18.11.06

O perdão nosso de cada dia...

O PUVMO é a minha casa e aqui eu faço o que quiser. Entra quem quer. E a maior parte das pessoas que entram são muito queridas. Acabei sendo envolvido, de gaiato, numa discussão insana, com pessoas que deveriam estar num hospício, a respeito de sabe-se lá o que. Enfim, assuntos que não me interessam, muito menos interessaria a vocês, queridos leitores. Como acabei jogando pessoas de diferentes níveis intelectuais no mesmo balaio, resolvi publicar, dando o assunto como encerrado, uma carta que enviei ao jornalista e poeta Luiz de Aquino. Como um pedido de desculpas... Como uma forma de mostrar que há agitadores e agitadores... Segue o texto...

Querido Luiz de Aquino,

como tenho certeza que qualquer espécie de diálogo contigo teria um nível mais elegante e não descambaria para a grosseria, resolvi 'roubar' sorrateiramente o seu endereço, me enviado em uma das mensagens que ando recebendo periodicamente, para lhe pedir um favor. Gostaria de sua ajuda para que Deolinda Taveira não me envie mais mensagens eletrônicas. Explico porque:

Há algum tempo, passei a receber mensagens dessa senhora, com teor que você deve conhecer: críticas acerca da administração municipal. Mesmo estando na ativa, não creio que eu deva sair como um desvairado apurando todo tipo de fato que me chega por email. E esses que ela anda me enviando, realmente, não são de meu interesse (e acredito que não interesse a ninguém em perfeito estado de sanidade mental).

Despertei a fúria da funcionária pública municipal licenciada quando pedi para que ela não me enviasse mais mensagens. Acredito que eu tenha o direito de escolher o que eu quero receber em minha caixa postal particular. Até passei meu endereço que utilizo para trabalho, mas ela não entendeu que em minha 'casa' só entra quem for convidado.

Em texto publicado em 29 de agosto, no blog Por Uma Vida Menos Ordinária – que é minha casa, apesar de ser um sítio público na Rede Mundial de Computadores –, te chamei de 'agitador cultural' e te coloquei ao lado dessa mulher. Pelo 'agitador cultural', creio que eu não precise pedir desculpas, pois até eu ficaria lisonjeado com o elogio. Mas rogo perdão por ter te enfiado no mesmo balaio que coloquei pessoas tão mal educadas. Eu deveria ter separado as coisas. Um jornalista de renome como o senhor não escreveria nada para publicação em veículos regulares da imprensa goiana sem antes checar os fatos. Já essa mulher, como sabemos, não pode ter esse cuidado ético, já que não passa de uma restauradora de quadros, nunca estudou ética jornalística.

Fiquei feliz em saber que o senhor era meu leitor. Mas nem por isso esmerei em cuidados em textos que refletem minha visão particular sobre o mundo que me cerca. Afinal, o blog é a minha casa. Alí, ninguém me paga e eu sou editor de mim mesmo. Falo de minhas preferências culturais, esportivas, políticas, o que seja... e de minha vida pessoal. Quem me acessa, geralmente, me conhece ou quer me conhecer porque se identificou com alguma coisa. Nunca divulguei o endereço, publiquei anúncio ou implorei por page views. Entra quem quer ler o que eu escrevo. Se calhasse de ser só eu, também, não seria um martírio, pois não busco superexposição.

Enfim, tudo o que eu quero é paz e distância dessa senhora, que não parece ter muito o que fazer nesse período afastada da lida.

Ah, se todos fossem iguais a você, Aquino. Você, por não me conhecer (chegamos a dividir o mesmo espaço na Folha Z, da Gazeta Popular, mas não chegamos a trabalhar juntos, pois você enviava seus textos de casa) e pela surpresa de ver seu nome citado em um blog qualquer, deve ter ficado furioso quando se viu rotulado de 'agitador cultural'. Mas manteve a calma, o nível, a educação, a sanidade. E é disso que o mundo precisa.

Enfim, acredito que a Deolinda (e agora uma nova amiga, uma cantora até talentosa escondida sob o pseudônimo de Alice Serpente) não saiba quem sou eu. Ela deve estar me confundindo, só pode. Se você pudesse me fazer esse grande favor de dizer a ela que não vale a pena travar essa discussão comigo, logo comigo, que não tenho nadíssima de nada a acrescentar sobre esses assuntos de política cultural, eu ficaria agradecido. Fã de seus textos lúcidos eu já sou.

Grande abraço,

do colega Rodrigo.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Que tudo se resolva logo, Rody... :)

18/11/06 8:06 PM  
Anonymous Anônimo said...

Como começou essa história?

18/11/06 11:33 PM  
Anonymous Anônimo said...

Gostaria de ler a resposta e o email da indigitada. ;-) Adoro polêmicas. Beijo.

19/11/06 2:59 PM  

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