29.5.07

Miss Universo

Lembra daquela mineira linda, que venceu o Miss Brasil? Pois é, ela ficou em segundo lugar no Miss Universo. Dessa vez eu não vi a festa pela TV. O concurso também foi transmitido pela Band. Mas a imagem do anúncio da vitória da candidata japonesa Riyo Mori vale um post. A cara de susto das candidatas ao saberem que venceram o certame sempre nos soa artificial, pois a maioria delas parece ter certeza de que serão a Miss Universo.



Mas o susto da japinha parece ter sido verdadeiro, pois, convenhamos, a brazuca era deslumbrante. O mundo todo esperava que uma brasileira ganhasse, finalmente, depois de 39 anos de jejum. As publicações estrangeiras a comparavam a Cindy Crawford e davam a vitória da moça como certa. Mas, por enquanto, o país tropical continua com apenas três misses Universo. Conseguiram o título Yolanda Pereira, em 1930; Ieda Maria Vargas, em 1963; e Martha Vasconcelos, em 1968.

Só para constar, o futuro da brasileira Natália Guimarães, de 22 anos, parece ser mais promissor no mundinho da moda. Antes do Miss Brasil e desse vice-campeonato no Miss Universo, ela já havia vencido o concurso Top Model Of the World, na China.

Uma segunda brasileira disputou o Miss Universo esse ano. A carioca Eileen Roca Torralvo também disputou o concurso como Miss Colômbia, o país de origem de seus pais e para onde foi morar ainda criança. Ao site G1, da Globo, ela contou que tem orgulho de ser brasileira, “apesar de me sentir muito mais colombiana, já que vivi aqui a maior parte da minha vida.”

O PUVMO também é cultura inútil. Aliás, só é, né? rs.

Lógico que tenho a completa consciência de que meus leitores preferem assistir ao vídeo do Mister Espanha 2007 em trajes de 'bañador' a essa baboseira toda de quem é a baranga mais magra e ao mesmo tempo gostosa do mundo. Então deleitem-se!

28.5.07

O cu do elefante

Aprendi muitas coisas em Natal. Entre elas, que é fácil encontrar a 'capital das dunas' em um mapa. Os limites do Rio Grande do Norte lembram o formato de um elefante e Natal seria exatamente o cu do bixo. E o paraíso fica alí mesmo (sem trocadilhos... rs).

Como dizem os nativos, o lugar 'é tão bom que não presta'! Pra começar, muita carne de sol com macaxeira. Até no café da manhã. E milhares de tapiocas. Nunca comi tanto em minha vida. E nem engordei, o que é melhor ainda. São tantas dunas pra subir e descer que não dá tempo pras gordurinhas se localizarem... rs

A guia era uma atração à parte. Exagerada, mas informativa. Numa das melhores piadas, deu duas lições ao mesmo tempo: 'Pra quem achar que é chic tomar sol boiando, cuidado pra não tirar um cochilo e acordar com lambidas de zebras e girafas.' É que a maré de Natal puxa com muita força e aquele é um dos pontos do Brasil mais próximos à África.

Ensinou também que as praias são cercadas por recifes: 'As praias de Natal são ótimas pra quem curte passar as tardes procurando estrelas do mar! Dependendo do mergulho, você pode bater a cabeça e achar umas quinze mil estrelinhas de uma só vez!' rs.

Depois comecei a cansar dela e todas as piadas começaram a ficar muito cansativas também.

O início de minhas férias teve direito a passeio de buggy 'com emoção' (aliás, em Natal você deve sempre escolher se quer as coisas com ou sem emoção), passeio de jangada 'com emoção' e banho em uma praia de naturalismo 'com muita emoção'! rs.

Na verdade, a Praia de Tambaba (de naturalismo) fica na Paraíba, mas é muito perto e dá pra ir de carro. Visitei também a Ponta do Seixas, em João Pessoa, 'o ponto mais oriental do Brasil'. Dá pra ver o mar em um ângulo maior que 180º, um barato!

Além de me sentir no paraíso, a viagem também foi muito legal porque eu estava na companhia de amoreco. Além disso, encontramos também alguns amigos. Coincidências do destino. O Marcelo, que mora em Salvador, estava por lá expondo lindas fotografias, e o Nélio, que mora em Goiânia, foi encontrado 'perdido' na praia de Ponta Negra e passou a ser nossa agradável companhia durante boa parte do tempo.

Só uma coisa chamou a minha atenção negativamente em Natal: o turismo sexual é uma realidade incômoda. Me senti num puteiro a céu aberto. As putas se oferecem à luz do dia e os turistas estrangeiros não respeitam nem que não tem preço pendurado no pescoço. Mas o dólar está em baixa por lá também. A cotação das meninas (e dos meninos, MUITOS) parecia ser mesmo em euros.

A certa altura do campeonato, comecei a olhar pras pessoas e fazer a minha cotação. rsss.

'Crazy', do Gnalrs Barkley, foi a trilha sonora da viagem. Ouvi a canção em todos os lugares. E em alguns momentos bem especiais...

19.5.07

Holiday! Celebrate!

Enquanto meus downloads se completam...



...vou alí em Jenipabu e já volto.

15.5.07

Loucura, loucura, loucura!

Acabei de encontrar um filme que eu preciso indicar. Sem trocadilhos, fiquei completamente pirado ao assistir C.R.A.Z.Y., do canadense Jean Marc-Valée.

C.hristian, R.aymond, A.ntoine, Z.achary e Y.van são os irmãos Beaulieu. O pai dos pirralhos é apaixonado por música e, entre outras canções, é alucinado pela versão de Patsy Cline para Crazy, de Willie Nelson. A música, lógico, é um dos fios condutores da história. Além deste clássico do jazz, o filme nos brinda com Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones, Space Oddity, de David Bowie, Shine On You Crazy Diamond, do Pink Floyd, e Quand J’Etais 20 Ans, de Charles Aznavour, todas com importância fundamental no roteiro.

Por sinal, dizem os críticos especializados que a música é a grande responsável pelo não lançamento do filme no grande circuito mundial. Como o diretor não conseguiu os direitos autorais de algumas canções nos Estados Unidos, só pôde exibi-lo por lá em circuito alternativo. Aí já sabem, fora do mercado estadunidense, longe dos olhos dos distribuidores mundo afora.

A trama principal envolve Zac, a quarta cria dos Beaulieu, que nasce com um suposto dom sobrenatural de curar as pessoas. Além dos poderes divinos, calhou de Zac nascer com outras 'diferenças'. Uma verdadeira batalha contra o pai é travada desde os sete anos de idade, quando o pai o pega no quarto vestido com o hobby da mãe.

Mas não se engane, C.R.A.Z.Y. está anos luz do queer cinema. O homossexualismo é apenas pano de fundo na vida de Zac, que nos transporta numa viagem sensorial aos anos 60, 70 e 80. Dá vontade de ter vivido aquela época (na verdade, esqueço isso logo quando me lembro que hoje eu teria cerca de 50). Além da sexualidade, a fita trata, mas com igual distanciamento, a religiosidade e a moral e os bons costumes da sociedade da época.

Nesses pilares, Zac cresce revoltado com os pais. Se transforma em todos os estereótipos que nós queríamos ser e briga com todos que nós também brigaríamos. Como se a vida fosse uma canção. E no filme é...



Como daqui pra frente, qualquer coisa que eu contasse seria spoiler, vou parando por aqui, mesmo sem ter dado sentido algum a esse brainstorm que vocês estão lendo... bem ao estilo C.R.A.Z.Y.

E sim, DVD genérico disponível para empréstimo...

13.5.07

Bunker



Em meio à guerra contra o Líbano, dois oficiais israelenses se apaixonam e vivem um romance com a tolerância dos demais moradores do bunker. Yossi e Jagger (prefiro ignorar o título que o filme ganhou no Brasil, Delicada Relação) trata um romance gay com a dignidade que ele merece. Com o plus dos personagens serem másculos e integrarem um exército (alimentando um pouco mais o sonho de muitos gays de namorar um hétero... rs).

Eu tinha vontade de assistir ao filme desde que ele abriu uma das edições do Festival Mix Brasil. Eu estava em São Paulo na época, mas não consegui ingresso. Não sei se ainda funciona assim, mas os filmes de abertura do Mix eram somente para convidados. Uma idiotice sem tamanho. Lista de VIPs em festivais de cinema não dá, né mesmo? Enfim, coisa de gay mesmo.

Os atores que viveram Yossi e Jagger se deram muito bem e acabaram estampando várias publicações voltadas para o público gay em todo o mundo. Bonitos e modernos, não lembram nem de longe aquele homem típico do oriente médio, com barba longa e aspecto imundo. Viva Tel Aviv! Aliás, dizem que a vida noturna da cidade está em ebulição, alguém tem notícia?







P.S. Não vou escrever um post específico, pois o assunto é velho e esgotado... mas alguém mais teve a impressão de que dois dos guerreiros espartanos de 300 poderiam ser um casal? Eles parecem se insinuar o tempo todo...

11.5.07

Comendo fora? Como assim?

A despeito de todas as críticas negativas, baixei o primeiro Eating Out pra dar uma conferida. O filme não vale lá muita coisa, cinematograficamente falando. Nem traz história politicamente construtiva para o universo gay. Mas vale pela cena do sexo pelo telefone (e pelos corpos, lógico... com direito a cenas de nudez frontal).

O personagem principal é heterossexual e se passa por gay para tentar chamar a atenção de uma garota... dessas modernas que dariam tudo para se casar com um gay. Só que a história vai longe demais e ele acaba ficando sozinho em casa com o melhor amigo dela, que é gay e tenta seduzi-lo a todo custo.



Será que ele vai sair do armário? Ao menos vão tentar arrancá-lo à força, isso todos já perceberam. Semana passada eu conversava com um amigo sobre gays que sentem atração por estereótipos heterossexuais. Poderia uma história dessas ter final feliz?

10.5.07

Addicted

Retornei a um vício antigo. Com o vencimento de minha carteirinha de estudante (não era falsa, diga-se de passagem... no ano passado eu ensaiei uma volta ao cursinho e aproveitei pra fazer a carteirinha... o delírio durou menos de um mês), diminuí as visitas ao cinema e voltei a assistir aos filmes pela Internet. Ok, além de assistir, eu acabo fazendo uma cópia também.

Só tem uma vantagem: na Internet eu posso escolher o que eu vou ver. No cinema, as distribuidoras escolhem por mim.

Voltei me interessar pelos filmes homotemáticos. Baixei um par deles e agora já tem fila pras sessões domésticas. Ontem eu vi o primeiro: Sommersturm, uma historinha fofinha filmada na Alemanha.





Tob e Achim são amigos inseparáveis e fazem parte do time de regata da escola. Durante um campeonato, em que a equipe dos garotos tem que enfrentar uma equipe formada por belos remadores gays, vários sentimentos acabam vindo à tona e o 'outing' se torna irreversível.

O final, feliz ou triste, está no VCD com legendas em inglês que eu disponibilizo para os amigos interessados.

9.5.07

Fico puto!

Quer saber o que me deixa puto? Autor de novela querendo regenerar putas. E todos acabam escrevendo o mesmo personagem: putas felizes com a vida fácil, mas com dilemas existênciais. Não dá, né?

Ontem cheguei em casa em tempo de pegar no pulo a personagem de Camila Pitanga tramando para 'largar a vida'. Deu vontade de chutar a TV. Se eu tivesse ânimo, mandaria um e-mail para o Gilberto Braga.

Aliás, essa expressão 'largar a vida' também é horrível. Como se as putas fossem morrer deixando de ser putas. E, pior, como se a vida de quem não é puta não fosse vida.

Porque as putas de novela não podem, simplesmente, continuar sendo... putas?

6.5.07

Quem não passou por isso?

Domingo de sol



Domingo com Cillian Murhy e a luz cortante de Danny Boyle.

2.5.07

Pendura na antena, fia!

O mercado da comunicação foi pego de surpresa com a notícia da venda das emissoras do SBT paranaenses para a holding goiana Monte Cristalina. Dizem que o negócio foi simples e rápido. O empresário goiano João Alves de Queiroz ligou para o paranaense Paulo Pimentel, que fez um preço e a venda foi acertada em pouco mais de uma semana.

A melhor piada que ronda o negócio é a respeito de uma das empresas que também é de propriedade dos goianos. Lembra daquela época em que era necessário colocar um Bombril na antena para que as TVs pegassem melhor? Pois é... além da Etti, uma fábrica de alimentos, e da Finn, uma fábrica de adoçantes, a Monte Cristalina engloba também da Assolan.

Dizem as más línguas que João Alves de Queiroz só quer vender mais palhas de aço. rs.