O cu do elefante
Aprendi muitas coisas em Natal. Entre elas, que é fácil encontrar a 'capital das dunas' em um mapa. Os limites do Rio Grande do Norte lembram o formato de um elefante e Natal seria exatamente o cu do bixo. E o paraíso fica alí mesmo (sem trocadilhos... rs).
Como dizem os nativos, o lugar 'é tão bom que não presta'! Pra começar, muita carne de sol com macaxeira. Até no café da manhã. E milhares de tapiocas. Nunca comi tanto em minha vida. E nem engordei, o que é melhor ainda. São tantas dunas pra subir e descer que não dá tempo pras gordurinhas se localizarem... rs
A guia era uma atração à parte. Exagerada, mas informativa. Numa das melhores piadas, deu duas lições ao mesmo tempo: 'Pra quem achar que é chic tomar sol boiando, cuidado pra não tirar um cochilo e acordar com lambidas de zebras e girafas.' É que a maré de Natal puxa com muita força e aquele é um dos pontos do Brasil mais próximos à África.
Ensinou também que as praias são cercadas por recifes: 'As praias de Natal são ótimas pra quem curte passar as tardes procurando estrelas do mar! Dependendo do mergulho, você pode bater a cabeça e achar umas quinze mil estrelinhas de uma só vez!' rs.
Depois comecei a cansar dela e todas as piadas começaram a ficar muito cansativas também.
O início de minhas férias teve direito a passeio de buggy 'com emoção' (aliás, em Natal você deve sempre escolher se quer as coisas com ou sem emoção), passeio de jangada 'com emoção' e banho em uma praia de naturalismo 'com muita emoção'! rs.
Na verdade, a Praia de Tambaba (de naturalismo) fica na Paraíba, mas é muito perto e dá pra ir de carro. Visitei também a Ponta do Seixas, em João Pessoa, 'o ponto mais oriental do Brasil'. Dá pra ver o mar em um ângulo maior que 180º, um barato!
Além de me sentir no paraíso, a viagem também foi muito legal porque eu estava na companhia de amoreco. Além disso, encontramos também alguns amigos. Coincidências do destino. O Marcelo, que mora em Salvador, estava por lá expondo lindas fotografias, e o Nélio, que mora em Goiânia, foi encontrado 'perdido' na praia de Ponta Negra e passou a ser nossa agradável companhia durante boa parte do tempo.
Só uma coisa chamou a minha atenção negativamente em Natal: o turismo sexual é uma realidade incômoda. Me senti num puteiro a céu aberto. As putas se oferecem à luz do dia e os turistas estrangeiros não respeitam nem que não tem preço pendurado no pescoço. Mas o dólar está em baixa por lá também. A cotação das meninas (e dos meninos, MUITOS) parecia ser mesmo em euros.
A certa altura do campeonato, comecei a olhar pras pessoas e fazer a minha cotação. rsss.
'Crazy', do Gnalrs Barkley, foi a trilha sonora da viagem. Ouvi a canção em todos os lugares. E em alguns momentos bem especiais...
Como dizem os nativos, o lugar 'é tão bom que não presta'! Pra começar, muita carne de sol com macaxeira. Até no café da manhã. E milhares de tapiocas. Nunca comi tanto em minha vida. E nem engordei, o que é melhor ainda. São tantas dunas pra subir e descer que não dá tempo pras gordurinhas se localizarem... rs
A guia era uma atração à parte. Exagerada, mas informativa. Numa das melhores piadas, deu duas lições ao mesmo tempo: 'Pra quem achar que é chic tomar sol boiando, cuidado pra não tirar um cochilo e acordar com lambidas de zebras e girafas.' É que a maré de Natal puxa com muita força e aquele é um dos pontos do Brasil mais próximos à África.
Ensinou também que as praias são cercadas por recifes: 'As praias de Natal são ótimas pra quem curte passar as tardes procurando estrelas do mar! Dependendo do mergulho, você pode bater a cabeça e achar umas quinze mil estrelinhas de uma só vez!' rs.
Depois comecei a cansar dela e todas as piadas começaram a ficar muito cansativas também.
O início de minhas férias teve direito a passeio de buggy 'com emoção' (aliás, em Natal você deve sempre escolher se quer as coisas com ou sem emoção), passeio de jangada 'com emoção' e banho em uma praia de naturalismo 'com muita emoção'! rs.
Na verdade, a Praia de Tambaba (de naturalismo) fica na Paraíba, mas é muito perto e dá pra ir de carro. Visitei também a Ponta do Seixas, em João Pessoa, 'o ponto mais oriental do Brasil'. Dá pra ver o mar em um ângulo maior que 180º, um barato!
Além de me sentir no paraíso, a viagem também foi muito legal porque eu estava na companhia de amoreco. Além disso, encontramos também alguns amigos. Coincidências do destino. O Marcelo, que mora em Salvador, estava por lá expondo lindas fotografias, e o Nélio, que mora em Goiânia, foi encontrado 'perdido' na praia de Ponta Negra e passou a ser nossa agradável companhia durante boa parte do tempo.
Só uma coisa chamou a minha atenção negativamente em Natal: o turismo sexual é uma realidade incômoda. Me senti num puteiro a céu aberto. As putas se oferecem à luz do dia e os turistas estrangeiros não respeitam nem que não tem preço pendurado no pescoço. Mas o dólar está em baixa por lá também. A cotação das meninas (e dos meninos, MUITOS) parecia ser mesmo em euros.
A certa altura do campeonato, comecei a olhar pras pessoas e fazer a minha cotação. rsss.
'Crazy', do Gnalrs Barkley, foi a trilha sonora da viagem. Ouvi a canção em todos os lugares. E em alguns momentos bem especiais...
5 Comments:
Nossa, Rody. Parece ter sido ótimo. Que bom! Também estou com saudades. Claro, vamos marcar alguma coisinha. Beijo! :)
Oi Rody, que bom que se divertiu e descansou! Devia estar uma delicia la em Natal... quentinho. Ai que inveja. Hoje fui pra aula com -3 graus na cabeca. Ninguem merece! Ah, o turismo sexual nao é privilegio so dos europeus nao, aqui brasileiro tambem so pensa nisso... querem comer tudo e todos! aff...
Rody, que texto delicioso de ler! A viagem foi muito boa, pelo jeito!
Hum...
É mesmo um lugar paradisíaco, como minhas idas até lá são bem mais freqüentes que a sua (imagino), fico mesmo é com as tapiocas, rss... Ahhh delas não enjoou.
Beijos
Há outras também ótimas versões de "Crazy". E obrigado pela aula de Geografia. ;-)
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