Pink plot
Finalmente uma novela aborda a homossexualidade com a naturalidade que o tema pede. Não costumo ver a novela do Maneco (argh! não acredito que escrevi isso!), mas em rabo de olho pela telinha, me empanturrei de felicidade na cena em que a irmã do médico veado comenta com os amigos que o namorado do irmão havia chegado de viagem. Texto deliciosamente interpretado pela linda e inteligente Cristine Fernandes, que, pelo pouco que vi do folhetim, está matando a pau. (...e ainda beija o Tiago Lacerda, vadia...)
O núcleo formado por ela e Viviane Pasmanter é o melhor da novela. Pena que tenhamos que ouvir diariamente a música cafona que o diretor escolheu para a personagem da Pasmanter. Aliás, sabiam que a cantora é a namorada dele?
Já na cena entre os dois rapazes, as coisas pareceram mais tensas. Muita naturalidade para introduzir o assunto numa cena e, logo depois, muita cerimônia num papo entre dois homens que se amam e não se viam há algum tempo. Um não chama o outro de amoreco, nem de fofucho, nem de pequerrucho, nem de benzinho... chama de... errrr... 'cara'! Pode?
No fim do capítulo, a cena mais deliciosa da vida real. Um gay careca conta que descobriu que era diferente do pai, do irmão e dos amiguinhos já aos cinco anos. Aos quinze, foi expulso de casa pelo pai, que teve que autorizar que ele dormisse no andar de cima após a ameaça dele de chamar a polícia. É isso, pais que enxotam os filhos gays de casa deveriam ir pra cadeia. Palhaços!
Leia mais no Blog do Marcelo.
O núcleo formado por ela e Viviane Pasmanter é o melhor da novela. Pena que tenhamos que ouvir diariamente a música cafona que o diretor escolheu para a personagem da Pasmanter. Aliás, sabiam que a cantora é a namorada dele?
Já na cena entre os dois rapazes, as coisas pareceram mais tensas. Muita naturalidade para introduzir o assunto numa cena e, logo depois, muita cerimônia num papo entre dois homens que se amam e não se viam há algum tempo. Um não chama o outro de amoreco, nem de fofucho, nem de pequerrucho, nem de benzinho... chama de... errrr... 'cara'! Pode?
No fim do capítulo, a cena mais deliciosa da vida real. Um gay careca conta que descobriu que era diferente do pai, do irmão e dos amiguinhos já aos cinco anos. Aos quinze, foi expulso de casa pelo pai, que teve que autorizar que ele dormisse no andar de cima após a ameaça dele de chamar a polícia. É isso, pais que enxotam os filhos gays de casa deveriam ir pra cadeia. Palhaços!
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6 Comments:
Não vi o comentário no final do capítulo. Só vi a cena dos dois no jantar doméstico. Realmente, estranha.
Pois é... Nada de vem cá que eu quero te comer todo! hahaha!
mas eu gostei... o povo não ta preparado para coisas muito fortes.
Adoro a fotógrafa pasmanter e sua cadela. A músca é péssima.
Pô cara!!!
não vi a novela....
Gostei da referência ao namoro no diálogo também. Mais natural, impossível.
Não vejo nada de errado em chamar alguém de 'cara'. Heh.
Infelizmente não posso assistir à novela, mas uma amiga minha que assistiu e não sabia que haveria um relacionamento gay na novela adorou como o tema foi tratado. Em relação à frieza entre os dois eu concordo com o Marcelo, tem que ir com calma, senão daqui a pouco vão ter que soterrá-los em algum shopping.
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